terça-feira, 9 de dezembro de 2008

esqueci.

eu também tenho
http://twitter.com/rayzapaiva

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

meu amor, não enlouqueça.

Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.




Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...

sábado, 6 de dezembro de 2008

o fim é o começo

eu vou, vou sair pelo país viajando de trailer procurando antigos namorados e levando-lhes flores cor-de-rosa, vou comprar uma máquina de escrever, vou assistir touradas e dança moderna, filmes mudos, vou fazer coisas bonitas, vou aprender a tirar fotos. e aí, aí meu bem, não sei mais.
enfim, além de planos imaginários e obrigações idiotas, não tenho mais o que fazer além de gastar tempo com filmes beijinhos e chocolate. pareço até uma pessoa feliz fora a apatia constante com a realidade.
na verdade... eu não digo que tenho raiva do mundo, eu gosto das pessoas. outro dia vi um velinho na rua que me deu contade de embrulhar e levar pra casa pra colocar na estante, que velinho lindo!
aí eu chego no trabalho e fico ouvindo músicas bonitas e sentimentalóides cults e lá fora faz um dia lindo e tem banquinhos brancos mesmo em frente a porta, com a grama verde, e eu penso em pessoas num pique-nique com roupas coloridas ouvindo new order e good shoes.
uma vez eu sonhei com alguém que me levava pra fora pra deitar na grama e ver o céu, foi lindo lindo lindo. por mim viveria entre fotos estouradas e em preto e branco.
vou usar minhas calças vermelhas com tênis roxo e meias listradas pra botar cor no meu dia-a-dia enquanto ando por aí com cara de poucos amigos.
queria colocar algo bom por aqui de vez em sempre.
nem contei que a ufes tinha várias lagoinhas ha um tempo atrás, quando teve o dilúvio. meu prédio alagou no meio - tem um jardim interno quadradinho, aí ficou que nem uma piscina. daí o binda jogou tinta vermelha lá e ficou nojento, mas eu achava bonito prq refletia um céu marrom, e tinha guimbas de cigarro boiando.
eu ficava falando que a ufes iria virar um pântano e que eu gostaria de virar um sapo, se fosse assim, aí o thiago disse que queria virar uma perereca e o caíque disse que pererecas sçao nojentas, eu ri tanto. e veja bem eu adoro meus amigos, por que quem mais tem amigos bêbados às 4 da atrde que ganham concursos de dois mil reais, que compões músicas instantâneas e quae conseguem te fazer esquecer a realidade sem graça da ufes, com as pessoas sem graça da ufes, e as conversas muito sem graça mesmo da ufes.
os arredores da casa do darlan ficaram alagados também, e eu fiquei presa na casa dele, a gente teve que sair de lá de carreta ouvindo música sertaneja. sabe, a família dele tem todo um histórico de caminhoneiros, pra mim é daí que vem o sangue beat nas veias, o ray-ban dourado e a mania de me chamar de morena.
vou voltar pra casa e ver meus cachorros me sorrirem latindo.
ah droga, meus sapatos lindos me dão calos.
quero um óculos de woody allen, que tal?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sofia.

já viu seu futuro desabar diante de seus olhos?
eu já.
denovoedenovo.


eu não tô com raiva de você, meu amor, eu tenho raiva de mim, entende, de mim e dessa minha incapacidade de fazer as coisas direito.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

plans.

olha, honestamente, meu plano pra 2009 se resume em: EU VOU SAIR DA MERDA.
não dá mais cara, assim, no início é divertido e depois de um tempo você aprende a tirar proveito da situação, mas eu vivo initerruptamente na merda desde os doze anos e cansei.
cansei de viver na merda.
quero tomar um ar, respirar, tentar viver num lugar diferente, algodão-doce, arco-íris, ursinho de pelúcia.
chega de merda, cu.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

um dia a mais.

a pessoa de sapatos vermelhos andando desengonçadamente abraçada a uma cpu, em pleno sol das dez horas, no meio do centro barulhento e senil, suava.
a tentativa de resolver alguns assuntos pendetes imaginada e planejada com entusiasmo falhou retumbantemente. a placa-mãe não funciona mais, problemas de hardware, picos de energia devido à tempestade, o endereço trocado, a encomenda perdida, tempo perdido, a saúde perdida, a menina perdida.
desoladamente fuma um cigarro na pracinha. pede fogo pro moço com alguns dentes grandes demais - talvez que compensem a ausência de outros, repara que ele fuma como darlan. sente saudades, um ímpeto de ligar pra casa e berrar ao telefone " mãe eu não estou pronta pra essa vida, vem me buscar, por favor, eu desisto" mas se sente muito velha pra algo do tipo. ou muito nova. ela nunca sabe ao certo mesmo.
vários velinhos amigáveis vão lhe apontando a direção até o posto de saúde - ela insiste em pedir informação aos idosos, são mais simpáticos e engraçadinhos, além de explicar a mesma coisa várias vezes e usarem chapéus. depois de andar um monte carregando a cpu e o peso de seu mundo inteiro nas costas, debaixo do sol e empapada de suor, finalmente chega ao posto de sáude. "O que você tem?" dor, seu moço, e febre.
moscas rondavam as cadeiras azuis de espera. desolação, caretas, joelhos ralados, catarro escorrendo, o lento ventilar do ventilador de teto marca a passagem do tempo parado. estagnado. perdido.
"rayyyza, onde você tá?" no limbo. "quando vc volta?" duas horas tenho que ir trabalhar. blábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblá


odeio hospitais.

ando reclamando muito, como sempre acontece quando fico gripada.

aguentem.
ou não.

cof.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

depoimentos que escrevi.

eu aqui estava, lendo alguns depoimentos antigos e, bem, me deu vontade de falar alguma coisa. eu ando com coisas engasgadas na garganta que eu não sei nem botar pra fora, muito menos o que seja.
dera eu, mera mortal, sentar numa bela tarde e escrever parágrafos e parágrafos sobre nada, cuspir absolutamente tudo ou um pedaço.
nada. é o que eu sinto. uma certa indiferença salpicada com um sentimento de obrigação de terminar coisas que eu me obrigo a mesmo começar. daí vêm a convivência com as pessoas, o sorrisono rosto, a fala empolgada, amores e desamores. por mim não me importava com nada disso. talvez eu não me importe mesmo.
e assim vou indo, fazendo tudo de uma vez só, sem tempo de me perguntar o que me faz levantar de manhã: apenas levantando. denovo. e de novo.
e se alguém perguntar, a resposta é fácil: vai passar. um dia passa.


ah, finalmente vou à psicóloga. quarta-feira de manhã, colocarei minha melhor cara de louca.

P.S: li o cheiro do ralo. consegue ser mais foda que o filme.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

poesia.

Eu, às vezes,
também
quero fazer
o que todos
fazem
bem.

domingo, 2 de novembro de 2008

declaração:

rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
E
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
U
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
T
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
E
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
A
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
M
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
O
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
C
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
A
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
T
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
S
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
B
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
J
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
S
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
M
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
I
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
M
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
L
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
I
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
G
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
A
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
P
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
L
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
E
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
A
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
S
rayza não sabe se relacionar com as pessoas. diz:
E

terça-feira, 28 de outubro de 2008

about me.

manauara: cara, as pessoas acham que eu te levo pro mau-caminho, mas elas não têm noção de que você é uma louca transtornada!
rayza: exatamente!

domingo, 26 de outubro de 2008

de dentro pra fora.


Maki Miyashita

a realidade

é uma merda.

choose life.

tem alguns dias, e eu nunca mais tinha sentido isso, tem alguns dias em que eu não quero escolher nada.
fico me imaginando em outras situações sabendo que estaria tão infeliz quanto agora.
odeio o tédio de dias extremamente ocupados.

sábado, 25 de outubro de 2008

amores.

Preparei um pequeno
monólogo
para sussurrar
no seu ouvido.
Coração,
eu detesto despedidas.
E encontros, desencontros
Nosso destino foi escrito
à mão
com Parkinson.


Raquel

sábado, 18 de outubro de 2008

"posso te falar uma coisa imprópria?

acho tão sexy essa tua erudição em vinhos vagabundos!"

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008

cito.

"Não se fica sofrendo a vida toda com as recordações. Pode-se descansar e passear um pouco, nos entreatos."

pelo menos Veriana.

Veriana diz:
bom, pelo menos temos uma a outra
Veriana diz:
e entre nos não tem picuinha, diz-que-me-diz e nem julgamentos
Veriana diz:
pq podemos ate n concordar com algumas decisões q a outra toma, mas não julgamos. E somos sinceras e maduras o suficiente pra dizer "n concordo" e contnuarmos amigas.
outubro ou nada. diz:
não é "pelo menos"
outubro ou nada. diz:
isso é a maior coisa que eu tenho na vida
Veriana diz:
eu também
Veriana diz:
e acredite, é o que tem me impedido de desistir de tudo e me jogar na passarela do rio acre
Veriana diz:
( e sim, outro dia eu subi em um degrau daqueles apoios e fiquei olhando pra baixo, imaginando como seria cair no rio quase seco. ate q um menino de 13 anos veio perguntar se eu ia me jogar)
outubro ou nada. diz:
hahahahaahahahah
outubro ou nada. diz:
e eu que moro no sétimo andar?
Veriana diz:
a nossa amizade é a única certeza q eu tenho, e a única coisa q vem me segurando esses dias, quando a minha vontade é ficar dormindo o dia inteiro.

problemas e pessoas.

outubro ou nada. diz:
é por que a gente tem essa mania de desconsiderar felicidade
outubro ou nada. diz:
e de qualquer forma elas são felizes e não se importam
outubro ou nada. diz:
olha, posso ser bem honesta? prefiro mil vezes ser normal fútil idiota chata e feliz do que ser pseudo-alguma-coisa-diferente fítil idiota chata e infeliz
outubro ou nada. diz:
ok, talvez isso não seja verdade
outubro ou nada. diz:
é por que eu me cansei dos meus problemas
outubro ou nada. diz:
cansei.
sofia diz:
não é a felicidade que incomoda, cara, é o fato de os problemas permanecerem com ou sem ela e às vezes particularmente se agravarem
sofia diz:
e o pior é que não se pode nem se beneficiar da mesquinhez de ser infeliz e da humanização que só uma boa fossa pode nos dar


sofia diz:
mas eu sou feliz
sofia diz:
é o que importa
sofia diz:
pelo menos foi o que minha avó falou
outubro ou nada. diz:
avós costumam saber das coisas. se eu vivesse como a minha me mandou não nenhum dos meus problemas.
sofia diz:
qual é um dos teus problemas?
outubro ou nada. diz:
estou distante da única pessoa que me faz cntinuar.
outubro ou nada. diz:
tenho prioridades trocadas.
outubro ou nada. diz:
costumo magoar as pessoas ao meu redor.
outubro ou nada. diz:
tenho vícios que não deveria ter
outubro ou nada. diz:
ad infinitum
outubro ou nada. diz:
se eu fosse uma menina direita, crente e temente a deus, que frequenta a missa e reza antes de dormir, eu não teria nada além da vontade de ter todos esses problemas
outubro ou nada. diz:
só que na minha cabeça seria muito mais divertido
outubro ou nada. diz:
como já foi um dia.


Raquel diz:
Fiquei devastada, mas as pessoas vem e vão.
Raquel diz:
Tipo roda-gigante, montanha-russa, sei lá.
outubro ou nada. diz:
roleta-russa
Raquel diz:
Também...
Raquel diz:
Hahaha.

manchete.

Veriana diz:
"adolescente se joga do sétimo andar de um prédio após pintar parede"
outubro ou nada. diz:
ahahaha
outubro ou nada. diz:
nem me diga
Veriana diz:
- eu sempre achei q ela era louca - afirma a empregada - desde q vi aquela mangofa no corredor.

mantra.

vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar. vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.vai passar.




um dia passa.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

jantares inofensivos.

rayza: tá, então vamos fazendo o arroz e o frango tem que esperar descongelar.
manauara: o que eu posso fazer?
rayza: não sei
manauara: tá bom então, vou desenhar no meu bloquinho novo! (sai saltitando)

***

rayza: (cortando cebola idiotamente usando um óculos de natação cor-de-rosa)
manauara: rayza.... por que vc tá usando isso?
rayza: eu sou um pouco alérgica....
manauara: (tom sério) nossa cara, por que vc não me contou?
rayza: (lacrimejando, tira os óculos, encara manauara) o que diabos vc queria? oi, meu nome é rayza, tenho dezoito anos recém-completados e sou alérgica a cebolas, o que me obriga a usar um óculos de natação ridículo ao cortá-las. quer ser meu amigo?

***

manauara: vem flávio, deixa eu te mostrar a parede pra você ver como a rayza é realmente louca!

***

flávio: (olha a parede) como você fez isso?
rayza: com as mãos
flávio: hahaha, que psico!
rayza: eu acho que casa bem com o resto do apartamento.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

bitterness.

quão pior a vida fica, quantos mais problemas eu arrumo, quantas mais merdas eu faço;
quão mais lindo tudo parece ser, singelamente.
porque, acima de tudo, as nuvens se movendo no céu azul.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

pra que minha vida siga adiante.

eu vejo estrelas nas janelas do ônibus, constelações na chuva que cai.
tudo reluz.

hoje.

mariana: você parece melhor. e a parede? afinal, porque você pintou a parede? você tipo pintou pintou, ou pintou com tinta? prq vc tava esquisita no dia, cheirou muita tinta?
rayza: foi com tinta a óleo.
mariana: aaaaah. aaaah. (pára pra pensar, faz uma careta e ri).
rayza: moral da história: não tome rivotril.


estephan: você anda muito esquisita esses dias.


rayza: marquei uma consulta no psicólogo.
mnauara: por que? sua família?
rayza: não é óbvio? não é minha família, sou eu. aliás, minha família só deixa mais claro. eu cresci com uma família e pais perfeitos, uma criação exemplar, e me tornei... isso. eu tenho problemas cara, eu não bato bem. deve ser algum defeito genético.
manauara: mas só vai dar resultado lá pela teceira consulta.
rayza: eu sei, eu deveria fazer isso desde os 13 anos.
manauara: eu hein, por que?
rayza: pra hoje em dia ser uma pessoa normal. uma pessoa normal não pinta paredes nem sente vontade de tomar substâncias psicotrópicas. marquei logo no psicólogo, por que se fosse no psiquiatra e rolasse remédio, não ia prestar.


rayza: ando lendo bastante nesse dois anos de universidade, sabe? agora com as consultas no psicólogo e aulas de piano, em breve me tornarei uma pseudo-erudita perfeitamente razoável.

luisa: rayza, me fala um nome.
rayza: sorvete.

magno: rayza, me fale nomes que te lembrem diversão.
rayza: sorvete.... algodão-doce... sorvete.


rayza: oi.
darlan: oi.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

a parede.

eu sempre odiei as paredes daqui. são verde, verde cor-de-consultório-de-dentista-pobre-estilo-unimed. as que não são verde são bege ou um rosa meio bege totalmente sem-graça.

um beo dia houve uma infiltração e tivemos que quebrar uma das paredes, a do corredor, o buraco foi tapado mas a parede precisava ser repintada por inteiro. estava lá, uma parede desolada om um pedaço em cimento.

enfim, eu tenho crises. crises com ou sem razão, das quais geralmente as com razão são piores. já me bati em parede, já andei por quadras berrando de chorar, já fiquei dias inteiros deitada na cama, já rabisquei móveis com batom.

eu tive uma das piores anteontem. consequentemente, as reações foram piores. eu sabia disso, por isso tentei mesmo dormir - com ajuda de coisas sintéticas-, mas acabei pulando em cima da cama tentando tocar o teto, cantando a plenos pulmões de madrugada - com a ajuda de coisas sintéticas. até que pensei: "por que não desenhar na parede?" e aí o que aconteceu foi uma bela lambança de horas na madrugada com tinda óleo e acrílica, mãos, pés, dedos, camisola. azul, magenta, amarelo, marrom, mistura, pinta, passa a mão, escreve, canta corre, dança. tinta na parede, no chão, nas janelas. terminei - acabou a tinta, deitei no chão, quase dormi. tenho aula amanhã. banho, cama.

acordei atrasada, tomei banho, botei uma roupa, cheguei na ufes e percebi que ainda estava suja de tinta e triste.

"rayza, o que aconteceu?"
"eu pintei a parede."


ficou horrível e minha avó vai me matar, mas toda vez que vejo aquela parede pintada de milhares de cores de qualuqer jeito, com marca de mão e de mim, me sinto bem. muito bem.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

[/crise]

Arthur diz:
ae, o jorge ta on, n sei se vc ja falou com ele
outubro ou nada. diz:
fala pra ele falar cmg
outubro ou nada. diz:
prq eu acho q deletei ele numa das crises.
arthur diz:
crises?
outubro ou nada. diz:
é, eu tenho crises e deleto gente do msn, do orkut, pinto a parede do corredor
outubro ou nada. diz:
temperamento artístico.
arthur diz:
ah ta, normal isso .
outubro ou nada. diz:
é prq vc não viu a parede.

domingo, 5 de outubro de 2008

frou frou.

so let go
(so let go),
jump in.

Oh well,
what're you waiting for?

it's alright.
'Cause there's beauty in the breakdown.


And I'm high enough
from all the waiting.
To ride a wave
on your inhaling.

'Cause I love you no?
Can't help but love you, no.

Is this it is it? is this it is it? is this it is it? is this it is it? is this it

Outubro

ou nada!

nadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanada

eu e você.

estamos sempre tão bem que chega a ser poético.
e eu acho que é mesmo.

believe, achieve.

algumas coisas.

Algumas coisas necessitam ser escritas somente para que possamos lembrar delas depois.

Assim, certas coisas que são ditas a pessoas quando na verdade estamos falando com nós mesmos.
Como na terapia de grupo, lembra? Escrever uma carta a si mesmo para ler nos momentos de crise. Nunca reli a minha. Não por falta de crises. Acho que nunca acreditei que acreditaria em mim mesma. Talvez por estar mentindo descaradamente. Ou não.

A verdade é que minha vida é torta, é bamba. Eu faço ela parecer bem melhor do que verdadeiramente é. Ou bem pior. Enfim, ela sempre parece diferente, talvez por eu tentar vê-la diferente, talvez por acreditar que ela possa ser.


Por que que a gente faz essas coisas? Atuar pela vida inteira.


Eu vacilo, eu sempre vacilo. Eu juro que eu tento não magoar ninguém, não decepcionar ninguém, mas eu nem sempre consigo.

Na verdade, eu sempre vacilo.


Eu queria ser mais fácil, eu queria ser mais direita. Muitas pessoas têm se afastado de mim. Eu sei que ando agindo diferente, eu sei que mudei um pouco, eu me afastei de muita coisa, sim. Talvez eu tenha me afastado um pouco de mim mesma, seja lá quem seja eu.


E eu também sei que essas coisas não se falam, mas eu, puta merda, eu só tento e tento, sei lá, alcançar algum, qualquer um, nível de insustentável felicidade.

Tem umas coisas que eu tenho que falar agora, se não nunca serão ditas.

Me desculpa.


Eu sei que você duvida e eu acho, eu espero, que você odeie isso tanto quanto eu. Você duvida de mim, eu duvido de mim. E eu fico infinitamente triste com isso. Provavelmente mais do que você imagina.

Eu sou insegura, mas você também não é? Não sei, tem certos defeitos meus que eu sempre pensei que, eu contava que você compreenderia. Não te repreendo por não compreender. Mas gostaria que tentasse.

Eu sou complicada. Pode não parecer, e talvez nem seja, mas eu penso que sou e isso me dá aval para ser. Não faz muito sentido, mas eu não consigo mudar isso. Enfim, eu sou complicada.

E eu tenho fobias. Não de aranhas, nem do escuro, nem de ratos ou de lugares fechados. Tenho fobia de pessoas. Tenho medo, muito medo de me importar com elas. Por que eu sei o quão complicadas elas podem ser, e, pior, eu sei o quão complicada eu posso ser. Então, eu tento não ser masoquista e acima de tudo tento não ser sádica. Mas isso é impossível em relacionamentos, e por isso eu tento simplesmente não participar deles. Eu tenho medo de relacionamentos. Tenho medo de responsabilidades.

Infelizmente nem sempre eu tenho controle disso.


Eu sei que o que eu te ofereço nem sempre é o bastante, e não quero nem devo cobrar nada, mas nem sempre o que você me oferece é o bastante também. Ainda assim, acima disso tudo, existe, eu não sei por que e honestamente às vezes eu desejo que não existisse esse desejo de estar ao teu lado. E de ter você ao meu.

Eu quero poder te oferecer mais. E eu prometo que vou tentar.

Eu sei que o que eu te ofereço é pouco, mas é o máximo que eu já ofereci a alguém. Nada pode mudar isso e eu não gostaria que parasse agora, principalmente desse jeito.


A gente.


Eu não agüento ver você como eu vi. E eu cansei de chorar aqui.


Rayza.


P.S: Ainda quero ver apocalypse now e ir pra minas. Ainda quero muito tentar. E você?



Hoje eu estava pensando no ônibus se realmente vale a pena acreditar em algo que nunca acreditou em mim, acho que eu devo ter alguma espécie de doença não identificável pra sofrer por coisas tão bestas. Lembrei me que uma vez, não sei ao certo, talvez em algum tempo perdido ou em outra vida, que eu tive medo, foram se 2 anos e meio em que não me lembro de sorrisos, abraços, arco íris e essas coisas...

Eu já carrego muitos pesos todos os dias, e talvez a carga aumente com o tempo, mas dúvidas não, eu não gosto de carregar dúvidas.

Hoje eu vi um amigo meu chorar, talvez tenha sido só isso.




Gosto mesmo horrores de você. Me deixa e me ajuda a gostar mais.

enquanto isso, no messenger.

rayza diz:
bora convencer o Hudson de que esse mês pode ser uma merda mesmo com todas as flores?
Veriana diz:
hahahaahah
rayza diz:
quero disceminar minha miseravelidade
Veriana diz:
me too baby

enquanto isso, na rodoviária.

manauara: vamos acenar para pessoas aleatórias e gesticular coisas idiotas para desconhecidos? Tipo: durma bem! levou o travesseiro? tchau, boa viagem! (gesticula e faz movimentos com a boca)
rayza: nossa, se alguém responder vou me sentir tão querida como nunca me senti na vida inteira.

domingo, 21 de setembro de 2008

ghost world.

Enid: I think only stupid people have good relationships.
Seymour: That's the spirit










http://www.ghostworld-themovie.com/index.html

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

deu erro.

não ia dar certo.
tudo começou com a virada de ano. horrenda. o natal também não tinha sido lá muitíssimo divertido (ou mesmo um pouco), mas pôde ser classificado como agradável, e envolveu bons presentes. o ano-novo foi desgastante, enfadonho e sem presente que preste. desde então, tenho que admitir que já sabia o que estava por vir. meu lado otimista me dizia que eu estava exagerando, que seria um bom ano, apesar do mau começo, mas no fim das contas

não deu certo.

o primeiro período de 2008 foi simples e inexplicavelmente terrível. consegui a proeza invejável de não só repetir todos os erros que havia cometido no ano anterior, como também elevá-los à segunda potência. como bem coloquei para gleiciane, caguei minha vida toda (com o perdão da palavra) (se bem que nesse caso ela é apropriada) (enfim, a única pessoa que gostaria de ofender é a mim mesma). dúvidas sobre tudo, dias de desespero infundado, despreocupações irresponsáveis, milhares de más decisões, trabalhos, relacionamentos e noites malfeitos, mal-acabados, medíocres, estragados, virados. as férias eram merecidas e demoraram a chegar.

quase deu errado.
numa análise mais objetiva, as férias foram um fiasco. não vi quem queria, passei pouco tempo com quem gostaria e precisava, não fiz a maioria das coisas que havia me proposto a fazer, dei um prejuízo desnecessário e enorme à família. porém, meu sentimento é de vitória, pois, honestamente foi o melhor mês que vivi desde provavelmente as férias do meio do ano passado. dias felizes, seguros, gostosos (no significado literal e lírico) de preguiça e ócio. decerta forma, me recompus. e daí que minha vida se dirige lentamente para um monte de bosta no horizonte? tem pelo meno
s meia dúzia de pessoas que me amam de qualquer forma, e eu as amo por isso e por mais. agora, ao voltar pra "casa", não posso evitar de sentir que

não vai dar certo.

esse período vai se igualar ao anterior, se não ultrapassá-lo. o mau início é mau presságio e não me engana mais. muita bagagem, chave esquecida, coisas importantes e queridas deixadas para trás, muito peso pra carregar, falta de verba, iniciativa, vontade, perspectiva, ataques de pânico (voltar ao inferno caótico que é a vida longe da família), promessas que não vou cumprir, problemas que não vou resolver, outros que vou arranjar, o café derramado no avião. o frio de brasília.


bem-vinda ao que quer que seja, acomode-se para assistir a tragédia.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

férias [dois pontos, abre-aspas]

de repente, vi-me frente a frente com aquele monstro sem forma e sem matéria: o tempo. Escancarou para mim sua boca estúpida e sonolenta, e eu nada tinha ára lhe enfiar goela abaixo.

[fecha aspas, (quote) ponto seguido, nunca final.]

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A Explicação

Gleiciane:

"é porque tu é foda e ele é irresistível!"







nada mais. entendam.

terça-feira, 29 de julho de 2008

like polly and didi

manauara diz:
fala meu chuchu
manauara diz:
lind ada minha vida
manauara diz:
não consigo viver sem você
manauara diz:
volta pros meus braços que eu te faço feliz
manauara diz:
e não esquece dos meus bonbons
manauara diz:
se não eu te abandono e te troco por uma loira peituda de olhos verdes...
manauara diz:
que provavelmente encontrarei na move
manauara diz:
agora to magrinho só pra vc
manauara diz:
malhei... queimei algumas gordurinhas... to até tentando parar de fumar por sua causa
manauara diz:
esses dias, nosso filho, o pequeno michael, perguntou por vc...
manauara diz:
ele queria ouvir uma de suas cansões
manauara diz:
ele sente tanta saudade sua que anda vestindo suas roupas e passando seu batom
manauara diz:
nosso michael te adora muito
manauara diz:
volta pr amim
manauara diz:
volta! Volta! Volta!
manauara diz:
aqui continua a mesma coisa, as forças da resistência continuam lutando com o partido de direita. Os jornais não paramd e divulgar a lista de mortos dos rebeldes que se lançaram à causa entregando suas próprias vidas. A mim, me restam as cartas, para escrever nos papéis os sentimentos que tenho por você
manauara diz:
Já comprei nossa oca. Nossa oca fica em Vila Velha. Traga sementes de cupuaçú pra fazermos uma grande plantação e vivermos disso
manauara diz:
comprei nossas alianças... 1,50 cada uma, depois acertamos a sua parte... eu paguei tudo, depois você me repassa.
manauara diz:
Nenhum terreiro de umbanda estah com data disponível para realizar nosso casório.
manauara diz:
Então marquei a data do nosso casamento para 11 de setembro na Deus é Amor de Vila Rubim.
manauara diz:
O Caíque disponibilizou seu pequeno apê pra desfrutarmos de nossa lua de mel... pena que vc estah grávida de trigêmeos
manauara diz:
por falar em filhos, querida... nosso pequeno michael jah tem cavanhaque. Você não acha estranho uma criança de 9 anos ter cavanhaque? E agora deu pra carregar uma caixa de papelão debaixo dos braços... lembra muito o Darlan.
manauara diz:
Poderia ateh dizer q o pequeno michael é filho do Darlan... é claro se eu não tivesse certeza que o filho é meu.
manauara diz:
engraçado ele ter nascido prematuro...
manauara diz:
Rs
manauara diz:
saudade
manauara diz:
comprei um cachorro para o nosso pequeno michael
manauara diz:
ele queria uma boneca... mas ateh que ele e o cachorro se dão bem..
manauara diz:
rs
manauara diz:
meninos!
manauara diz:
sauades amor, volte pros meus braços


polly and didi = www.myparentsmademedoit.blogspot.com

quinta-feira, 10 de julho de 2008

cheiro de cigarro.

essa coisa de cheiro é complicada, sabia?
cheiros perseguem, espreitam. quando você se destrai, o ataque. e não adianta tentar fugir. torturam.

"o cheiro é o sentido que mais evoca lembranças"
é mesmo juliana, é mesmo.

cheiro doce de cigarros. gosto de cupuaçu.
("mas eu comi peixe. o que é cupuaçu?")

lembrei sim, guardei um pra você. aqui seu bom-bom.

vamos, vamos morrer de medo juntas, vamos tentar morrer sem querer de novo. duas putas. felizes, juntas.

oh take me back to the start.

vou falar, prometo.
vou falar quase tudo.

a primeira coisa que pensei, admito, foi que não deveria. mas cansei, cansei, estou muito muito cansada. já pretendia virar a noite hoje mesmo, enjoei de prorrogar certas coisas.
minha prioridade é me comunicar com quem me entende, pois de pessoas incompreendidas o mundo está cheíssimo, lotado.

é irritante conviver com semelhantes. conhecer, talvez. se ver repetida em aspectos que achava impossível de reproduzir é frustrante, eu não eu mais só eu, eu sou mais um. o problema é que não conviver com semelhantes é insuportável, não acha? e ainda assim não tem quem me entenda direito, eu acho. nem eu. ah, cansei de bater nessa tecla também, talvez eu seja é muito simples, me faça de difícil, mentira, sou a pessoa mais fácil do mundo, eu não valho um copo d'água, bêibe.

enfim, eu leio os textos dela e me vejo aqui sentindo as mesmas coisas.

quwria mesmo saber colocar direitinho o que é, mas aí vem aquela enorme sensação de estar diminuindo e colocando fronteiras em coisas tão imensas que às vezes eu nãos ei se existem, e evito pensar sobre elas.

eu tenho preguiça.

mas também, ora bolas, por que não colocar as coisas de modo objetivo em cima da mesa e ver claramente certas situações que certamente são muito mais simples do que aparentam?

eu não funciono assim.

eu odeio as exclamações, odeio reticências, vivo numa porra de reticência gigante, não as quero mais por aí me lembrando disso e me enchendo a paciência. tem que acabar! as coisas têm que acabar. elas sempre acabam, pra que fingir que elas se repetem eternamente e duram pra sempre?

eu me intimido.

me intimido um monte com essa certa introspecção.

eu sou insegura.

coo saber se vai dar certo? como saber se eu quero, e pior, como saber se você que também? será que eu posso exigir coisas às quais eu não respondo? diabos, odeio interrogações também. minha vida é uma reticência de interrogações.

???

eu tenho medo. morro de medo. juro.

mas eu quero, tenho a maior vontade do mundo!

eu me engano. mas o seu sorriso, o seu sorriso é bonito. tenho certeza.

as coisas passadas sempre parecem mais simples.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

dores. (des)amores.

na maior parte das vezes eu não faço sentido. nas outras sou só incompreensível mesmo.
(ou uma completa idiota)

eu juro que tentei cara. eu tentei e tentei e tentei achar algo pra postar, pra atualizar, pra dizer.
mas não consegui, e olha, eu nunca sei mesmo o que falar viu. na maioria das vezes eu me arrependo do que eu digo ou não-digo.

ando pensando em julgamentos. não aqueles de tribunais - se bem q eu gosto desses tb (saudade do harvey - uíiiuuuu), mas os que a gente faz todo dia, das coisas mesmo. das pessoas. da gente. eu julgo muito sim, todo mundo. sou uma grande chata e reparo defeitos, principalmente em mim mesma, mas não é nem disso que eu quero falar. eu quero falar que eu fiz um julgamento uma vez que me custou um bocado - do qual eu ainda sinto falta. e aí eu fui e agi igualzinho à pessoa. e acho que a outra reagiu igual a mim. e agora eu não sei o que fazer. não sei mesmo ó, pq ao mesmo tempo que a situação toda me tira o sono e a tranquilidade, eu penso no julgamento q eu fiz e o quão idiota eu fui. só que, anormal que sou, desculpas não saem simples assim.

"Ah, insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado

Ah, por que você foi fraco assim
Assim, tão desalmado?
Ah, meu coração
Quem nunca amou
Não merece ser amado

Vai, meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade

Vai, meu coração, pede perdão
Perdão apaixonado
Vai, porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado"

eu não entendo esse mal estar. supostamente não era pra eu me sentir bem? tá, eu sei que eu nunca estou como deveria estar (feliz de deus), mas mesmo assim, essa parte do estômago é estranha. nunca achei que as coisas pudessem estar relacionadas, alma-tripas.

e assim, como que de repente, acabaram-se meus lalalas pelas ruas e caminhos, e tudo que eu quero é voltar pra casa.

sinto cheiro de tempestade, sinto cheiro de depressão chegando. rivotril, sorvete, wong-kar wai, cerveja, aqui vamos nós.

honestamente, como bem disse raquel: dói amor, dói estômago, dói cotovelo (ou algo do tipo).

segunda-feira, 7 de abril de 2008

it's hard to live in the city.

eu agora tenho uma matéria que se chama plástica (e toda vez q eu falo isso me lembro do professor luis dizendo q qnto mais cor, mais plasticidade, aí associo a matéria com cores e fico animada). a professora q dá a matéria é super legal, embora tenha um sotaque esquisito, mas ela se veste bem, aí compensa, sabe.

poisé, a gente sempre discute coisas super interessantes nessa matéria, e aula que vem a gente vai fazer colagem (adoro colagens. mesmo. compulsiva e obsessivamente), mas o meu ponto é que, aila passada ela falou sobre como a ente vê as coisas. aí ela deu o exemplo de andar ouvindo música, e como as músicas diferentes nos fazem ver coisas diferentes na paisagem q a gente vê todo dia. como olhar pra cima, reparar as cores, o céu...

bom eu faço isso bastante (até demais, acho), e bem na hora eu me lembrei que eu ficava olhando o por do sol no meio da piscina na aula de natação, quase sendo atropelada. era lindo, cara. todo dia tinha cores diferentes, e inclusive um dia era roxo e amarelo e laranja, e, caramba, eu nunca vou esquecer aquilo.

aí hoje eu tava voltando pra casa, e eu nem tô feliz esses dias, tô mó frustrada - pra variar - mas comecei a ouvir musiquinhas dançantes dentro do ônibus e aquilo me deu uma alegrima tão grande, e comecei a prestar atenção na cena, e era tão bonita. tava de noite, tudo meio deserto e silencioso, uma garota de jeans e tênis com lozangos azuis se balançando na barrinha do ônibus, de acordo com as curvas e com a música, que desce saltitando e anda contarolando. tem graffitis bonitos no muro e ela gira nos postes e ensaia passos pela calçada, pega uma flor, pega outra flor, as duas flores dançam, lara-laralala. boa noite! passa a mão pelos azulejos azul-branco-azul-azul, grade branca, muro colorido, balança sacola, balança bolsa.

era a mesma música q eu ouvi nas férias, qndo vi veriana pela primeira vez e lembro q tb voltei pra casa dançando pela calçada.


bonito parar pra contemplar as coisas. pena q nem todo mundo faz isso, pena, pena. mas eu faço! é culpa de todas as musiquinhas com lalalas e palmas, são irresistíveis!

laralala, laralala.


(pra ler ouvindo "cal an ambullance" e "in transit" do albert hammond jr)




era pra ter ficado mais poético, eu acho.

terça-feira, 1 de abril de 2008

vamo logo pro refrão.

como bem colocou alguém um dia desses, quando se trata de
música eu sou uma putinha,e quero mais o que me der mais
prazer.
então, com isso em mente e sem vergonha (alguma de nada)
de ser feliz, a gente fala em alto em bom som que adora
mesmo é um pop dançante pra bater cabelo na buatchy.

Eu tava só tentando...
Te dizer, que é Auto-Reverse.
É Auto-Reverse!
Continuous Play!
Music Non-Stop!
Music...
Ei crianças façam isso em casa!



é claro que isso não impede a música de ter conteúdo,
e fomentar discussões filosóficas.

Sete dias no deserto, eu e o meu walkman.
As borboletas são lindas Juli, e o meu
cavalo está certo.
As estrelas e a lua são como luminárias
no céu.
Difícil mesmo vai ser quando tiver que
trocar,né?!

Eu tava só tentando...
Te dizer, que é Auto-Reverse.
É Auto-Reverse!
Continuous Play!
Music Non-Stop!
Music...
Agora tentem com mais força, tá?!



enfim, é a poesia do cotidiano que nos encanta.


Tem que cuidar pra não engasgar a fita
dentro do deck.
A TDK que eu tinha Flaming Lips
gravado estourou.
E eles me ensinaram a amar as coisas
mais bonitas do mundo.
As feias também, apesar das feias terem
sido chatas comigo.

O auto-falante que eu amava me deixou!



eu tava só tentando...

É impressionante, na escola
todo mundo toma bola.
E a comunidade influencia.
Eu parei pra pensar,
o que eu posso te falar.
Como eu não sei, então vâmo lá!
Vâmo logo pro refrão!

criação de mundos paralelos dá ênfase à crítica social


Vindo do céu numa bolha voadora,
cheia de astros mirins numa nave espacial.
Dulci recorta um destino pra si,
o superman que procura está no jornal

Se ela quer flores, que cheiro elas têm?
Marsupiais são do bem.
Um outro planeta, dançando uma valsa no ar.

Dulci acha tudo o máximo.

pérolas, pérolas.


Tente se ver como Don Corleone,
na ressaca moral de um sábado atrás.
Sem proteínas e uns bons hematomas,
nenhum ser humano consegue viver.


dulci acha tudo o máximo.


ohoh-oh!

segunda-feira, 24 de março de 2008

brainstorm, ou um dia a mais.

Se sentindo meio mal, sem muita vontade de fazer qualquer coisa e ponderando sobre usar cocaína pra terminar o período, entra no ônibus no calor infernal de três da tarde. a quentura e o vento que entra pela janelinha imunda, a música que escuta a faz pensar no mar, que por de cima da ponte parece simplesmente lindo. depois de descer na parada e atravessar as ruas que odeia atravessar, passar pela parada e lembrar que amanhã de manhã estará lá esperando o maldito ônibus lotado e insuportavelmente quente, o desejo de água e mar se tornam impossíveis de ignorar. a música animadinha a faz ensaiar passos de dança ao atravessar o estacionamento desértico balançando os cabelos curtos e mal presos. sente o suor escorrer, as pessoas ao redor não parecem prestar atenção, nem ela, que pensa em dançar e nos amigos distantes, e como nunca dança com eles, pensa em preguiças que atravessam ruas, pensa em nunca mais sair de casa, pensa em estudar, pensa em se tornar outra, pensa nas coisas que não gostaria de ter dito, pensa em voltar no tempo, pensa em dizer outras coisas, pensa no que fazer, pensa em namorados inexistentes, pensa em sair na sexta pra dançar, chega perto da praia e o mar é a coisa mais linda do mundo. o céu tem milhares de tons de azul-piscina meio neon, meio melancólico, tudo é meio melancólico, inclusive a música que toca depois de descalçar os tênis e as meias e arregaçar as barras das calças. a areia massageia, mas tem tanta sujeira, tanta, ainda assim é bonita, mesmo suja, como ela gostaria de ser, pq as coisas muito perfeitas a incomodam e ela tem medo da transitoriedade do tempo; lembra de filmes, deseja fazer um filme, mas o barulho das ondas rouba sua concentração e ela fica meio hipnotizada olhando-as ir e vir, ir e vir, molha as calças, molha os tênis, fica meio pegajosa, se senta na areia, desenha na areia, queria ter uma câmera digital ou de vídeo, queria registrar aquilo, se bem que essas coisas perdem todo o significado se aprisionadas dentro de imagens paradas ou em movimento falso, dentro de palavras. a música continua tocando e ela se lembra de conversas antigas, se lembra que gosta de pintar quadros, ainda que seja sempre meio frustante, tenta parar de pensar em qualquer coisa, se concentra em mexer na areia levemente. olha pras unhas dos pés azuis e pensa em personagens de filmes, como a menina de cabelo colorido que deita no gelo do lado do jim carrey. se perde em pensamentos e na textura da areia, se sente bem, se sente molhada, leva um susto, está molhada mesmo, e coberta de areia, e suas coisas estão molhadas e sua bolsa vermelha, que sacode pra tirar a água de dentro, e os cadernos, e o celular, bem, depois tudo seca, tudo evapora nessa vida, só sobram depois as marquinhas e fica tudo meio desgastado. se sente mal por estragar um pouco os livros da biblioteca, mas se sente bem em caminhar descalça pra casa, coberta de areia, molhada e descabelada, e cantarola a música dançante que está ouvindo enquanto um cara em cima do muro a olha sem saber como reagir. o porteiro diz boa tarde e ela responde, e pensa que nunca havia soado tão sincera na vida. sobe no elevador, ninguém em casa, é, melhor assim, acha. tira a roupa na área de serviço que é pra não sujar o chão e vai de calcinha e sutiã pro banheiro se olha no espelho e se acha bonita descabelada, e deseja que outros a vissem assim também, enquanto pensa nessa narrativa, organizando palavras na cabeça, toma banho e a água com cloro do chuveiro lava a felicidade embora, e ela se encosta na parede e vai descendo devagar até estar acocorada no chão, como nessas cenas de filme, só que se sente tão mal quanto nenhuma atriz já pode representar, e termina de tomar banho com o sabonete, que cheira bem. se enrola na toalha, pega duas fatias de pão com requeijão e se senta na poltrona da sala pra assistir o final de o morro dos ventos uivantes,s e diverte vendo mulheres brigarem pelo amor de um homem e pensa que já não se fazem filmes como antigamente, o que sabe ser meio bobagem, meio verdade, mas o interfone toca e ela passa um tempão escolhendo que roupa usar pra receber o vizinho de cima e o encanador, que vêm olhar a infiltração na parede. e vendo o velhinho ela se lembra de todas as coisas que tem que fazer e que gostaria de fazer e tem vontade de entrar em coma e dormir. melhor fazer o dever de gráfica.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

rayza quem?

é estranho isso de "envelhecer". entre aspas, claro, pois ainda sou ma "menina". mas a relatividade disso tudo me faz recear a por aspas e até mesmo a continuar escrevendo. envelhecer propões algo imutável, que é mudar. supostamente estamos no centro disso, no controle, mas será?
eu não sei se algum dia soube com certeza quem eu era. mas eu tinha algumas características praticamente irrefutáveis a meu respeito, que me definiam de certa forma. hoje em dia paro pra pensar sobre isso e não reconheço mais essas coisas. não sei se por inocência, ou ignorância na época, mas tudo aquilo que antes certamente era eu agora é meio nebuloso, duvidoso. e o futuro que eu imaginava ter acabou tão distinto que às vezes me pergunto se eu mesmo o vivi ou se o tempo simplesmente passou ao meu redor e fui lentamente me esquecendo do que eu queria fazer e ser, ou percebendo que não valia a pena.
o grande problema da vida é que a maioria das coisas acaba se resumindo à uma questão de ponto de vista. coisas que faziam sentido ão parecem mais fazer e isso é estranho, e de certa forma, assustador.
eu gosto de mudanças. só é estranho não estar direito no controle delas.
me imagino daqui a 10 anos. espero que eu não me envergonhe, por que se a minha eu de uns 5 anos atrás me visse como sou hoje, acho que me envergonharia. assim como às vezes me envergonho de quem eu era.
caramba, eu chorei assistindo orgulho e preconceito hoje numa cena tão brega quanto aqueles coraçõeszinhos que as pessoas entalham nas árvores com nomes de namorados.
é estranho pensar sobre algo e não saber com certeza qual é a sua própria opinião.
às vezes sinto que são tantas alternativas e expectativas que eu acabo não fazendo nada só pra não fazer a escolha errada.
quando será que eu finalmente me sentirei confortável?

sábado, 26 de janeiro de 2008

pau que nasce torto, e nunca se endireita.

tem uma música do green day que não sai mais da minha cabeça. provavelmente pelas semelhanças com minha situação atual - e eu sempre tive mesmo uma queda por green day, essa música em especial.

longview.

I sit around and watch the tube, but nothing's on
I change the channels for an hour or two.
Twiddle my thumbs just for a bit
I'm sick of all the same old shit.
In a house with unlocked doors and I'm fuckin' lazy.

Bite my lip and close my eyes
Take me away to paradise.
I'm so damn bored I'm going blind
And I smell like shit.

Peel me off this velcro seat and get me moving
I'm sure as hell can't do it by myself.
I'm feeling like a dog in heat
Barred indoors from the summer street.
I locked the door to my own cell
And I lost the key

I got no motivation
Where is my motivation?
No time for the motivation
Smoking my inspiration.

I sit around and watch the phone, but no one's
calling.
Call me pathetic
Call me what you will.
My mother says to get a job
But she don't like the one she's got.
When masturbation's lost its fun
You're fucking lonely!

Bite my lip and close my eyes
Take me away to paradise.
I'm so damn bored
I'm going blind
And loneliness has to suffice.

Bite my lip and close my eyes
slipping away to paradise.
Some say 'Quit or I'll go blind.'
But it's just a myth


é bom deixar claro q eu já passei dessa fase há algum tempo, mas tem esquelotos que a gente nunca tira mesmo do armário.

é, fazer o quê.
(suspiro)

podia ser pior.


(tá, apelei.)

sábado, 19 de janeiro de 2008

madrugada estranha.

Absolutamente nada pra fazer. Nada. Mesmo. Nada na net, nada em casa, nada na TV, nada. Desânimo e más notícias, TPM, falta de expectativas, falta de tudo que faz falta.
Ausências.
Carrie, A Estranha no SBT, graças a deus. Ah não, é uma regravação. Melhor assim, mais trash, pior, mais divertido mais fácil de não prestar atenção. Hmmm, então minha vida poderia ser bem pior eu acho, mas aí e teria poderes psíquicos, certo? Benção a partir de martirização, faça uma dieta e emagreça, vá à academia e seja linda, seja linda e tenha amigos, ou seja gorda e doce (pois essa é a única esperança dos gordinhos, a doçura, sejamos doces como homens elefantes, submissos, engraçados, gentis. Amargos, nunca, sátiros sádicos suados – o que sto dizendo, hein.)
Meu irmão quer ver o Nome do jogo, não, prefiro Carrie, quero ver o sangue de porco, o sofrimento, a reviravolta, as mortes a redenção dublada de imagem borrada. Deixa no SBT até começar heroes (olhando assim, a única diferença é a produção, que felizmente no segundo caso é melhor. Aaaah enlatados americanos, aaah fonte de abstração e ostracismo emburrecedor – e vejam como digo isso com apaixonados floreios permitidos pelo meu pobre pobre vocabulário.) aaaah maldito filme infinitamente chato.

O que eu quero? Eu quero comprar um óculos de sol gigante e me esconder literalmente atrás disso.

By the way, Aerosmith, vc sabe q sua carreira it’s over qndo se encontra cantando a sua pior música ridiculamente vestido com ma ridiculamnte desconhecida contracenando com você nu filme ridiculamente ruim o bastante pra ter o Jonh Travolta E a uma thurman e não envolver o Tarantino. Honestly, overdosed.
Aliás a uma Thurman é estilo a Penélope cruz, enquanto uma só fica bonita nas mãos do Almodóvar, outra é só nas do Quentin.
E vc sabe q suas férias são um fiasco qndo seu maior passa-tempo é assistir Law and order SVU de madrugada, alternando com ponto pê e o sexytime do multishow.
KILL ME, KILL ME PLEEEEASEEE.

Mais uma madrugaa chata. O trash da vez era sociedade secreta 3 na globo, mas dragão vermelho estava no universal, menos mal. Sempre q eu vejo o Ralph fienes agora penso no Voldemort, e é incrível mesmo como q essas coisas manipulam a gente. As duas razões pq eu comprei a bravo! Hj foram a capa do matisse e a chamada sobre a Britney Spears. Honestamente, ela é um gênio, ainda que não perceba. Teve toda uma carreira de mudanças d boa garotinha virgem para puta que traduz todo o universo do mundo pop hj em dia. Todas as cantoras passaram por isso, mas só Britney teve as caras de fazer o q queria, se fuder um pouco, mas no final sair ganhado com a publicidade, ainda que negativa, q funciona até melhor do q qualquer coisa. A mulher não lançou nada por décadas e continuava nas revitas, continuava na mídia, até que sua volta explodiu e o cd foi super elogiado, enquanto os clipes super disfarçados e ela super faz o q quer. Ou seja, seus clips estão na parada com dublês de corpo q a fazem parecer na melhor forma q já teve, seu cd vende q nem água, ela já tem grana o bastate pra não precisar se aposentar, e, de fato, acho q quase todo mundo prefere – eu pelo menos, prefiro – ver ela fazendo as merdas q ela é expert em fazer do q ela fazendo shows. Assim, todo mundo fica contente, a gente tem alguém de quem falar mal, ela engorda e faz o q dá na telha, o cd é bom e ta todo mundo gordo e feliz – eu, pelo menos, estou (gorda).
Mas do q eu tava falando mesmo?
Fui ver eu sou a lenda hj. E uma pena ver um filme q poderia ser tão legal baseado num livro tão legal, virar uma coisa tão mediana. Mas pelo menos eu tive certeza de q, se algum dia eu for a uma ilha deserta/nova Iorque/o mundo eu levaria uma bola de vôlei ao invés de um cachorro. E Tb prefiro o carinha ao negão. Não q ele atue mal, só acho ele completamente exagerado em tudo. Mas enfim, pq q a brasileira não conhece bob Marley cara? Puts, maior furo do filme. E lá se vai o tema dos zumbis, junto com o dos serial killers para limbo cinematográfico. Já me tiraram os lobizomens, e agora? Só me restaram pessoas à beira da morte/mortas e amores não correspondidos?
Aaaaaah é, esqueci, o oriente médio e árabes, eles definitivamente estão em alta.
Por falar em câncer, li tb até o dia em q o cão morreu. Adorei, recomendo, e cito:

"Não consigo conviver mto tempo com ninguém. E tinha isso em mente ao decidir q não haveria telefone em acsa. Se houvesse a possibilidade das pessoas m ligarem, eu sofreria demais nas noites em q ninguém ligasse. Quando ligassem, eu me irritaria por estarem me incomodando.então apenas acendia um cigarro ou abria uma garrafa de cerveja e me concentrava em nada até que uma relativa sensação de paz se estabelecesse."

"Todos os sonhos dela estavam marcados pra dali a três, cinco, dez anos. Nenhum deles valia pra agora, pro dia em questão. Me dava agonia ver alguém se preparando constantemente pra começar a viver."

daniel galera




rayza diz:
eu queria ir embora daqui, sabe
rayza diz:
mas ao mesmo tempo queria ficar, e qeria que as outras pessoas fossem embora
rayza diz:
mas ao mesmo tempo não sei se deveria ficar sozinha
Veriana diz:
nhaaa
Veriana diz:
se tu vier ra ca podemos passar um dia interio na piscina sem fazer nada?
rayza diz:
queria tomar banho de piscina contigo, dançar e matar aranhas

rayza diz:
eu queria sair, dançar, ficar bebada e acrdar numa casa estranha
rayza diz:
foi o q eu disse
Veriana diz:
penso a mesma coisa