sábado, 17 de janeiro de 2009

escritos: #5

nas férias em família sinto o peso do não-eu sobre mim, sufocante e monstruoso.

não mais me arrependo de não agisr como "deveria" 100% do tempo, mas sim de fingir nessa porcentagem infinita e enfadonha vivenciada quando as pessoas ao redor não me compreendem, e nem desejam, e nem gostariam.

fiz o que queria e aprendi com erros, todos eles me levaram a um conhecimento maior de quem sou eu e oq ue desejo me tornar. somente sendo você mesma pela primeira vez pode-se compreender certas coisas. traumas e quedas, alguns poderiam ter sido evitados, mas enfim, me levantei de novo, fincando cada vez mais os pés no chão.

é voltar pra você que me faz aguentar tudo isso que é a hipocrisia de se viver em família, me faz desejar continuar e voltar sempre ao que eu tanto odeio, a paz conturbada da mentira e as ilusões gratificantemente dolorosas de.. a-m-a-r.

sinto tudo tão distante e falso. quero a alegria de viver uma vida insustentável, chegando a desejar que tudo desse errado, fosse pro inferno, nada mais libertador do que não ter nada a perder.

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