quinta-feira, 24 de abril de 2008

dores. (des)amores.

na maior parte das vezes eu não faço sentido. nas outras sou só incompreensível mesmo.
(ou uma completa idiota)

eu juro que tentei cara. eu tentei e tentei e tentei achar algo pra postar, pra atualizar, pra dizer.
mas não consegui, e olha, eu nunca sei mesmo o que falar viu. na maioria das vezes eu me arrependo do que eu digo ou não-digo.

ando pensando em julgamentos. não aqueles de tribunais - se bem q eu gosto desses tb (saudade do harvey - uíiiuuuu), mas os que a gente faz todo dia, das coisas mesmo. das pessoas. da gente. eu julgo muito sim, todo mundo. sou uma grande chata e reparo defeitos, principalmente em mim mesma, mas não é nem disso que eu quero falar. eu quero falar que eu fiz um julgamento uma vez que me custou um bocado - do qual eu ainda sinto falta. e aí eu fui e agi igualzinho à pessoa. e acho que a outra reagiu igual a mim. e agora eu não sei o que fazer. não sei mesmo ó, pq ao mesmo tempo que a situação toda me tira o sono e a tranquilidade, eu penso no julgamento q eu fiz e o quão idiota eu fui. só que, anormal que sou, desculpas não saem simples assim.

"Ah, insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado

Ah, por que você foi fraco assim
Assim, tão desalmado?
Ah, meu coração
Quem nunca amou
Não merece ser amado

Vai, meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade

Vai, meu coração, pede perdão
Perdão apaixonado
Vai, porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado"

eu não entendo esse mal estar. supostamente não era pra eu me sentir bem? tá, eu sei que eu nunca estou como deveria estar (feliz de deus), mas mesmo assim, essa parte do estômago é estranha. nunca achei que as coisas pudessem estar relacionadas, alma-tripas.

e assim, como que de repente, acabaram-se meus lalalas pelas ruas e caminhos, e tudo que eu quero é voltar pra casa.

sinto cheiro de tempestade, sinto cheiro de depressão chegando. rivotril, sorvete, wong-kar wai, cerveja, aqui vamos nós.

honestamente, como bem disse raquel: dói amor, dói estômago, dói cotovelo (ou algo do tipo).

segunda-feira, 7 de abril de 2008

it's hard to live in the city.

eu agora tenho uma matéria que se chama plástica (e toda vez q eu falo isso me lembro do professor luis dizendo q qnto mais cor, mais plasticidade, aí associo a matéria com cores e fico animada). a professora q dá a matéria é super legal, embora tenha um sotaque esquisito, mas ela se veste bem, aí compensa, sabe.

poisé, a gente sempre discute coisas super interessantes nessa matéria, e aula que vem a gente vai fazer colagem (adoro colagens. mesmo. compulsiva e obsessivamente), mas o meu ponto é que, aila passada ela falou sobre como a ente vê as coisas. aí ela deu o exemplo de andar ouvindo música, e como as músicas diferentes nos fazem ver coisas diferentes na paisagem q a gente vê todo dia. como olhar pra cima, reparar as cores, o céu...

bom eu faço isso bastante (até demais, acho), e bem na hora eu me lembrei que eu ficava olhando o por do sol no meio da piscina na aula de natação, quase sendo atropelada. era lindo, cara. todo dia tinha cores diferentes, e inclusive um dia era roxo e amarelo e laranja, e, caramba, eu nunca vou esquecer aquilo.

aí hoje eu tava voltando pra casa, e eu nem tô feliz esses dias, tô mó frustrada - pra variar - mas comecei a ouvir musiquinhas dançantes dentro do ônibus e aquilo me deu uma alegrima tão grande, e comecei a prestar atenção na cena, e era tão bonita. tava de noite, tudo meio deserto e silencioso, uma garota de jeans e tênis com lozangos azuis se balançando na barrinha do ônibus, de acordo com as curvas e com a música, que desce saltitando e anda contarolando. tem graffitis bonitos no muro e ela gira nos postes e ensaia passos pela calçada, pega uma flor, pega outra flor, as duas flores dançam, lara-laralala. boa noite! passa a mão pelos azulejos azul-branco-azul-azul, grade branca, muro colorido, balança sacola, balança bolsa.

era a mesma música q eu ouvi nas férias, qndo vi veriana pela primeira vez e lembro q tb voltei pra casa dançando pela calçada.


bonito parar pra contemplar as coisas. pena q nem todo mundo faz isso, pena, pena. mas eu faço! é culpa de todas as musiquinhas com lalalas e palmas, são irresistíveis!

laralala, laralala.


(pra ler ouvindo "cal an ambullance" e "in transit" do albert hammond jr)




era pra ter ficado mais poético, eu acho.

terça-feira, 1 de abril de 2008

vamo logo pro refrão.

como bem colocou alguém um dia desses, quando se trata de
música eu sou uma putinha,e quero mais o que me der mais
prazer.
então, com isso em mente e sem vergonha (alguma de nada)
de ser feliz, a gente fala em alto em bom som que adora
mesmo é um pop dançante pra bater cabelo na buatchy.

Eu tava só tentando...
Te dizer, que é Auto-Reverse.
É Auto-Reverse!
Continuous Play!
Music Non-Stop!
Music...
Ei crianças façam isso em casa!



é claro que isso não impede a música de ter conteúdo,
e fomentar discussões filosóficas.

Sete dias no deserto, eu e o meu walkman.
As borboletas são lindas Juli, e o meu
cavalo está certo.
As estrelas e a lua são como luminárias
no céu.
Difícil mesmo vai ser quando tiver que
trocar,né?!

Eu tava só tentando...
Te dizer, que é Auto-Reverse.
É Auto-Reverse!
Continuous Play!
Music Non-Stop!
Music...
Agora tentem com mais força, tá?!



enfim, é a poesia do cotidiano que nos encanta.


Tem que cuidar pra não engasgar a fita
dentro do deck.
A TDK que eu tinha Flaming Lips
gravado estourou.
E eles me ensinaram a amar as coisas
mais bonitas do mundo.
As feias também, apesar das feias terem
sido chatas comigo.

O auto-falante que eu amava me deixou!



eu tava só tentando...

É impressionante, na escola
todo mundo toma bola.
E a comunidade influencia.
Eu parei pra pensar,
o que eu posso te falar.
Como eu não sei, então vâmo lá!
Vâmo logo pro refrão!

criação de mundos paralelos dá ênfase à crítica social


Vindo do céu numa bolha voadora,
cheia de astros mirins numa nave espacial.
Dulci recorta um destino pra si,
o superman que procura está no jornal

Se ela quer flores, que cheiro elas têm?
Marsupiais são do bem.
Um outro planeta, dançando uma valsa no ar.

Dulci acha tudo o máximo.

pérolas, pérolas.


Tente se ver como Don Corleone,
na ressaca moral de um sábado atrás.
Sem proteínas e uns bons hematomas,
nenhum ser humano consegue viver.


dulci acha tudo o máximo.


ohoh-oh!