quarta-feira, 2 de junho de 2010

Desalento


Manhã de mel, fanta laranja do dia anterior
Odientos dias que contrastam com o alaranjado sol inesperado
E eu sentado, observo o coração outrora contrito
Degelar em meu tapete velho e calado.
Manhã de aves felizes, um dia atípico
E eu ignorante respiro, outro cigarro entediante,
Olhando as formigas de patas em patas, valsando
Felizes sobre as cinzas de meu desalento delirante.
O antídoto em frascos agigantados
Tem meia dose de conhaque e um terço de chocolate
Dormir e ignorar – diz - pois ainda é inverno
E manhãs de sol, em cubos de gelo, não têm lugar.


lembranças de aulas de filosofia passadas. outro dia quero contar melhor essa história.