quinta-feira, 23 de abril de 2009

strokes.

é como se eu estivesse vivendo um filme da sofia coppola. cheio de silêncios, conflitos internos, gente perdida e música pop. costuma acabar em tragédia.

hoje no ponto de ônibus uma pessoa estranha e desconhecida cantava sobre felicidade enquanto um avião passava no céu. bem que poderia ser ela chegando.

sábado, 18 de abril de 2009

nostalgia.

é uma palavra que me persegue hoje. seja em coisas ditas por amigos virtualmente, seja em olhos que parecem não ficar muito tempo por aqui, no prsente. seja pra lá ou pra cá. dias de certa perfeição acima do normal me fazem pensar se não seria possível viver assim pra sempre. se todo mundo do planeta gozasse pelo menos uma vez por dia, viveríamos num mundo melhor, não acha? é, pra homem é mais fácil.

é, rayzinha, rayzinha, nem só de bolos com jujuba colorida se vive a vida.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

haroldo.

Arm/ação

Caiu do terceiro andar após gozar horrores. A beescha era malvada, fumando um cigarro, palitando os dentes, roendo as unhas, morria de rir da poça de sangue que transbordava, descia escada abaixo feito cachoeira. Agora era esperar para ver no que dava…. peitos e pintos.

Penitenciária.

http://capotado.wordpress.com/

gostei especialmente desse.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ninguém dirá.

amêndoas achocolatadas não adoçam momentos amargos. um cheiro azedo às vezes permeia quase tudo, só não quando a gente acende uma essência e fuma um cigarro. os planos parecem nunca conseguir se concretizar, e as conversas são sempra as mesmas - quem disse que eu quero mudar? os dias vão passando, algumas coisas vêm à tona, se tornam odiosas, tudo fica um pouco mais difícil. a não ser o que fica mais fácil. quero agradar o mundo inteiro e nunca mais fazer nada de mal pra mim mesma.

todo mundo tem os mesmos problemas, tem gente que só não gosta de saber deles.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

make my rainy day.

a ponte engarrafada. são hoito horas da noite. chove. as janelas embaçadas transformam a cidade em borrões de cores luminosas, ou luzes coloridas. todo mundo fala ao mesmo tempo. faz frio. uma pessoa se levanta, hesita, abre a boca:

às vezes sinto como se algo me sufocasse. não só o calor, ou a fumaça. algo ainda mais invisível, ao mesmo temp palpável e denso, de gosto amargo. é isso.

se senta. tudo está parado e acontecendo ao mesmo tempo. assim, um borrão.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

dias cheios são um problema.

mas agora pelo menos eu tenho um closet e um notebook pra me receberem ao chegar em casa.